Vídeos vazados de Sister Hong: o homem que se passava por mulher para gravar homens
- Onfire Pop

- 26 de jul.
- 2 min de leitura
Homem é preso na China por fingir ser mulher, gravar e vender encontros íntimos

Sister Hong (Foto: Reprodução/Redes sociais)
A internet chinesa está polvorosa com a inacreditável história da "Sister Hong", um homem que se disfarçava de mulher para enganar dezenas de homens em aplicativos de namoro, gravava os encontros sem consentimento e depois comercializava os vídeos online. Assista aos vídeos no Twitter
Quem é Sister Hong?
O caso, que veio à tona com a prisão do suspeito, identificado apenas pelo sobrenome Jiao, de 38 anos, em Nanquim, chocou a opinião pública e gerou uma enxurrada de discussões nas redes sociais.
Jiao, que ficou globalmente conhecido como "Sister Hong", foi preso no início de julho, mas a repercussão de sua farsa ganhou força total a partir da última quinta-feira.
Para criar sua persona feminina, ele não poupava esforços: usava perucas, maquiagem pesada, aplicava filtros digitais nas fotos e vídeos, e até utilizava um software de modulação de voz para soar como mulher.
Nos perfis dos aplicativos, a "Irmã Hong" se apresentava como uma mulher divorciada e carente, em busca de novos parceiros.
Para garantir os encontros, ela impunha uma condição curiosa: os pretendentes deveriam levar "pequenos presentes" como frutas, leite, papel de seda e óleo de cozinha, uma espécie de prova de interesse inicial.
O que os homens não sabiam é que cada um desses encontros estava sendo meticulosamente gravado sem o seu conhecimento.
A polícia de Nanquim confirmou oficialmente a prisão de Jiao em 8 de julho. Ele agora enfrenta acusações de divulgação de material obsceno, um crime grave na China que pode resultar em até 10 anos de prisão, dependendo da quantidade de conteúdo ilícito e dos ganhos financeiros obtidos com a venda dos vídeos. Assista aos vídeos no Twitter
A repercussão do caso foi imediata e explosiva. Nas redes sociais chinesas, diversos homens envolvidos nos vídeos foram publicamente expostos, com suas imagens circulando em montagens, memes e até transmissões ao vivo.
O escândalo se aprofundou quando muitas noivas e namoradas se pronunciaram, reconhecendo seus parceiros nas gravações.
Segundo as investigações, os vídeos dos encontros eram vendidos em grupos privados por cerca de 150 yuans (aproximadamente R$ 114) cada.
A polícia, no entanto, desmentiu alguns boatos que viralizaram, como o de que mais de 1.600 pessoas teriam sido vítimas ou que Jiao fosse portador do vírus HIV – rumores que contribuíram para inflamar ainda mais o escândalo.
A internet, como de costume, não perdoou. O caso da "Irmã Hong" causou choque não apenas pela dimensão da fraude, mas também pelo perfil de suas vítimas: muitos eram descritos como "homens de alta qualidade", jovens, bonitos, atléticos e bem-educados, incluindo universitários e até estrangeiros.
O episódio levanta sérias questões sobre segurança online, privacidade e os riscos de se conectar com desconhecidos em plataformas digitais. Assista aos vídeos no Twitter



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